O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos publicou, em edição extra do Diário Oficial da União do dia 30 de junho de 2025, o edital da segunda edição do Concurso Nacional Unificado (CNU 2025), conhecido como o “Enem dos Concursos”. Confira aqui.
O certame oferece 3.652 vagas distribuídas em 32 órgãos públicos federais, contemplando cargos de níveis médio e superior, com remuneração inicial entre R$ 4.804,89 e R$ 16.413,35, podendo chegar a até R$ 18,7 mil em alguns cargos, conforme divulgado pelo governo federal e demais portais oficiais.
As inscrições para o CNU 2025 começaram em 2 de julho e seguem até 20 de julho, mediante pagamento de taxa única de R$ 70. Candidatos que se enquadram nos critérios do edital podem solicitar isenção da taxa entre os dias 2 e 8 de julho, segundo informações do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e do portal Folha QConcursos.
A primeira etapa do processo seletivo será composta por prova objetiva, marcada para o dia 5 de outubro, no período da tarde, com aplicação simultânea em 228 cidades de todos os estados e do Distrito Federal, de acordo com o edital e comunicado oficial da Fundação Getulio Vargas (FGV), responsável pela organização do certame. Os candidatos aprovados na prova objetiva serão convocados para a etapa discursiva, agendada para 7 de dezembro. Na sequência, haverá avaliação de títulos, confirmação de cotas, envio de documentação e, por fim, a divulgação da primeira lista de classificados prevista para 30 de janeiro de 2026.
A distribuição das vagas está dividida em nove blocos temáticos — entre eles Administração Pública, Saúde, Ciências e Tecnologia, Engenharias e Regulação —, permitindo ao candidato concorrer a múltiplos cargos de um mesmo bloco com apenas uma inscrição. Do total de oportunidades, 2.480 vagas são imediatas e 1.172 são para cadastro reserva, conforme o detalhamento oficial.
O edital mantém e amplia as políticas de inclusão: 65% das vagas são para ampla concorrência, 25% para pessoas negras, 3% para indígenas, 2% para quilombolas e 5% para pessoas com deficiência. Outra novidade desta edição é a paridade de gênero na classificação da segunda fase: caso o percentual de mulheres aprovadas seja inferior a 50%, novas candidatas serão chamadas para compor as vagas, conforme detalhado no documento publicado pelo governo federal.
A organização do concurso fica sob responsabilidade da Fundação Getulio Vargas, com apoio da Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Assim como na primeira edição, a estrutura de provas será em dois dias distintos, visando maior agilidade e transparência no processo seletivo.
O Concurso Nacional Unificado foi criado em 2024, segundo o Ministério da Gestão, com o objetivo de centralizar e agilizar os processos seletivos federais, recompondo o quadro de servidores públicos após significativa redução nos últimos anos. O concurso terá validade de 12 meses a partir da homologação do resultado final, podendo ser prorrogado por igual período. Além dos salários, determinados cargos contemplam auxílios alimentação, educação e saúde.
O processo seletivo é composto por prova objetiva de múltipla escolha, prova discursiva, avaliação de títulos, análise de cotas, investigação social e curso de formação, com etapas sequenciais até a divulgação da lista de aprovados. Todo o processo será acompanhado e fiscalizado pela FGV e pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos. Até a homologação final, eventuais ajustes e retificações serão divulgados oficialmente e integrados ao cronograma.