O prefeito de Pires do Rio, Hugo do Laticínio, e a ex-vereadora Amélia Móveis se envolveram em uma confusão dentro do gabinete do executivo municipal na tarde de terça-feira (24). O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais e grupos locais após a divulgação de vídeos feitos tanto pelo prefeito quanto por Vitória, filha da ex-vereadora. As gravações apresentaram versões divergentes sobre o episódio, que teria incluído discussões acaloradas e supostas agressões físicas.
Segundo relato do prefeito Hugo do Laticínio, publicado em vídeo no próprio perfil oficial, Amélia Móveis esteve em seu gabinete e teria agredido sua filha mais nova com um tapa no rosto. Hugo afirmou que, ao notar que a ex-vereadora estava exaltada, solicitou que sua filha registrasse a situação em vídeo, momento em que a agressão teria sido gravada. Ele informou ainda que realizou exame de corpo de delito no Hospital Municipal e comunicaria o fato à Polícia Civil. “A gente deve uma satisfação à população, até porque isso aconteceu em um prédio público”, declarou o prefeito na gravação feita em frente à Delegacia.
Horas após a repercussão do vídeo, Vitória, filha da ex-vereadora Amélia Móveis, publicou uma resposta nos stories do Instagram da mãe. Segundo ela, Amélia havia ido ao gabinete do prefeito para uma reunião agendada. Vitória afirmou que o desentendimento começou quando a filha do prefeito passou a gravar a conversa sem autorização, o que teria motivado uma tentativa de Amélia de pegar o aparelho celular. Ainda de acordo com Vitória, nesse momento, sua mãe foi agredida física e moralmente dentro do gabinete. Ela destacou que, após o ocorrido, a polícia foi acionada e ambas as partes prestaram depoimento, mas, como não foram constatadas lesões aparentes, não houve registro formal de boletim de ocorrência.
Vitória também declarou que o vídeo divulgado pelo prefeito distorce os fatos e mostra apenas uma das versões do ocorrido. Ela ressaltou o histórico público da mãe, dizendo que Amélia não teria comparecido ao gabinete com intenção de agressão.
O episódio continuou gerando discussões em páginas e grupos regionais, ampliando a repercussão local. Até o momento, não houve confirmação de abertura formal de boletim de ocorrência, conforme relatos das partes envolvidas, e o caso aguarda possíveis desdobramentos junto às autoridades.
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