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Pires do Rio

Bolsonaro passa mal em Goiás, cancela agenda e retorna a Brasília

Ex-presidente sentiu indisposição durante compromissos políticos e segue em repouso, segundo assessoria.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) cancelou compromissos em Anápolis, na manhã desta sexta-feira (20), após enfrentar um mal-estar durante sua passagem por Goiás. Segundo o prefeito de Anápolis, Márcio Corrêa, que se manifestou pelas redes sociais, Bolsonaro se sentiu indisposto e retornou imediatamente a Brasília, onde segue em repouso sob orientação médica.

De acordo com a assessoria do ex-presidente, o quadro não foi considerado grave e estaria relacionado a complicações de cirurgias abdominais anteriores, em especial um procedimento realizado em abril deste ano, que durou cerca de 12 horas.

Bolsonaro relatou sintomas como vômitos frequentes, febre e alteração na pressão arterial (14×9), além de mencionar, durante discurso em Aparecida de Goiânia na quinta-feira (19), que chegou a vomitar cerca de dez vezes no dia. O ex-presidente interrompeu o discurso para se desculpar e tentou prosseguir, mas acabou reduzindo sua participação nos eventos.

O episódio aconteceu após Bolsonaro participar normalmente de compromissos em Goiânia, incluindo visita à Agrovem e reunião com o governador Ronaldo Caiado, no Palácio das Esmeraldas. Em outro momento, ele esteve por cerca de 20 minutos em um frigorífico local antes de se retirar, seguindo recomendações médicas, segundo aliados.

A recorrência das indisposições ocorre em meio à recuperação de Bolsonaro após o atentado de 2018, que resultou em sete cirurgias ao longo dos anos, sendo a mais recente em abril.

Apesar do quadro de saúde, o ex-presidente segue articulando nomes do PL para a disputa ao Senado em 2026, como Gustavo Gayer e Major Vitor Hugo, mantendo influência no cenário político goiano mesmo estando inelegível.

A assessoria informou que Bolsonaro permanece em Brasília acompanhado pelo médico e que não há previsão de nova internação. Os compromissos públicos seguem suspensos até nova avaliação, com expectativa de retomada apenas quando houver plena recuperação.

O caso segue sendo monitorado por médicos e pelo núcleo político de Bolsonaro, que avalia a necessidade de readequar a agenda do ex-presidente em eventos presenciais no estado, diante do histórico de saúde e do ritmo intenso do calendário eleitoral.

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